domingo, 16 de abril de 2017
Resenha: A Cabana
Titulo: A Cabana
Autor: William P. Young
Editora: Arqueiro
Sinopse: Publicado nos Estados Unidos por uma editora pequena, A cabana se revelou um desses livros raros que, a partir do entusiasmo e da indicação dos leitores, se tornam um fenômeno de publico - 18 milhões de exemplares vendidos - e de imprensa.
Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa velha cabana.
Após quarto anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa trade de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.
Em um mundo cruel e injusto, A cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e podem transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.
Ao começar a ler o livro, você não entende muito onde William quer chegar. Digo, ele fala algo sobre Deus mudar nossas vidas após conhecer a história de Mackenzie, mas os primeiros capitulos só conta como era a vida dele, falando de sua família feliz, unida e religiosa, porém quando ele começa a contar como fora a perda da pequena Missy, você começa a entender.
Ele conta como um pai em sua grande tristeza reage com Deus pela perda brutal de sua pequena filha e como as pessoas próximas a si ficam.
Sinceramente? Se você for aquele religioso fanático, que fica horrorizado só de saber que alguém brigou por cinco minutos com Deus, nem queira ler.
Ali, mostra quando Mack recebe um bilhete misterioso de "Papai" - como sua mulher gosta de chamar Deus - e mesmo completamente desconfiado achando ser do sequestrador, ele vai até a cabana, onde aconteceu toda a tragédia.
Lá ele encontra uma mulher negra e alta, que se intitula de "Papai". Um homem mais ou menos de sua altura, com roupas de carpinteiro, que seria Jesus e uma mulher oriental, mas de um brilho tão forte, que nem consegue enxergar seu rosto direito de nome Sarayu.
Quando eles explicam quem são, Mack fica mais confuso do que antes e quando eles começam a lhe fazer perguntas e ainda dizem que ele pode se desabafar sem problemas, o pobre Mackenzie não se aguenta e briga com eles.
O melhor é a reação deles, a convivência entre eles e algo que nos deixa espantados é ver papai na cozinha preparando o almoço, dançando e cantarolando uma musica em uma mistura de funk e blues eurasiano.
Não falarei muito, senão entregarei o livro inteiro, mas ele é ótimo para nos fazer refletir. Por exemplo, como temos certeza que Deus só gosta de louvores? Será que ele não gosta de um rockizinho, um samba, quem sabe um ritmo mais pop?
Outra coisa, no livro Papai diz sobre a liberdade. Todos nós pedimos por ela, queremos ter nossa independência, mas quando conseguimos, reclamamos com Deus por causa disso.
O livro tem milhares de coisas para nos fazer refletir sobre nossos atos, pensamentos e preconceitos. Então aconselho a todos lerem com a mente aberta e tentar refletir sobre o que está escrito.
Bejokas geladas e espero que tenham gostado...
Jaa né o/
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Interessante, se eu não me engano vai ter um filme desse livro.
ResponderExcluirOpa bom saber disso, quero ver se o filme vai ser bom igual o livro xD
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